O incêndio que atingiu na noite de ontem (12) o Hospital Badim, próximo ao Estádio do Maracanã, na zona norte do Rio de Janeiro, deixou pelo menos dez mortos, conforme o Corpo de Bombeiros. A corporação concluiu o trabalho de busca por vítimas dentro da unidade particular de saúde. Mais cedo o IML (Instituto Médico Legal) havia informado 11 mortes, mas corrigiu a informação.
A maior parte das mortes ocorreram por asfixia após inalação da fumaça, de acordo com os Bombeiros. Cinco vítimas fatais já foram identificadas por familiares. Elas foram identificadas como Luzia dos Santos Melo, Irene Freitas de Brito, Ana Almeida do Nascimento, Maria Alice Teixeira de Castro e Virgilio Claudino da Silva. As idades não foram divulgadas.
Havia mais de 100 pacientes no local, no momento do acidente. Noventa deles tiveram que ser transferidos para outros hospitais. Durante a retirada, vários pacientes chegaram a ser acomodados na própria rua. Eles foram transferidos para os hospitais Israelita Albert Sabin, Municipal Souza Aguiar, Copa D’or, Quinta D’or, Norte D’or, Caxias D’or e São Vicente de Paulo.
O incêndio começou por volta das 18h30 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do prédio antigo da unidade. A edificação fica localizada na Rua São Francisco Xavier. O fogo foi controlado por volta das 19h45.
Conforme os Bombeiros, houve dificuldade de fazer a fumaça sair do prédio. Militares relataram que janelas do Centro de Terapia Intensiva estavam trancadas. A medida, no entanto, é uma tentativa de impedir a contaminação nas alas hospitalares.
Quatro bombeiros também passaram mal durante a operação de combate ao incêndio e resgate de vítimas. Eles foram encaminhados para o hospital dos bombeiros. Pela manhã, a corporação informou que dois militares permanecem internados, embora o estado de saúde seja considerado estável.
A Rua São Francisco Xavier, em frente ao hospital, que estava interditada para a retirada dos pacientes e o trabalho dos bombeiros, foi liberada ao tráfego pela manhã.