O músico nativista Luiz Carlos Borges, 70 anos, morreu nesta quarta-feira (10). Ele estava internado no Hospital da Santa Casa de Porto Alegre desde 27 de março. O músico enfrentava problemas de saúde por conta de aneurismas de aorta.
O artista natural de Santo Ângelo foi um dos nomes com mais tempo de carreira na música regionalista, com 35 álbuns, 269 composições e 720 gravações registradas no Ecad, o órgão responsável pela arrecadação e distribuição de direitos autorais no Brasil.
No seu repertório, estarão eternizadas as canções Baile da Fronteira, Tropa de Osso, Florêncio Guerra e Romance na Tafona.
Formado em Música pela Universidade Federal de Santa Maria, Borges trabalhou em cargos públicos como assessor de Cultura e Turismo das cidades de São Borja e Santa Maria. Em 1983, como secretário de Cultura de Santa Rosa, criou o Musicanto, festival de nativismo realizado até hoje na cidade.
A Sedac (Secretaria de Estado da Cultura) publicou uma nota nas redes sociais lamentando a morte do artista.
“Algumas vezes foi tropeiro e outras foi tropa. Agora, noutras andanças, seguirá vivo em seu legado que já se faz eterno”, ressaltou.
