300 escorpiões amarelos foram capturados em Porto Alegre neste ano; Confira os bairros com maior incidência

Para evitar a aproximação dos escorpiões amarelos, a recomendação é que a área em volta da moradia seja limpa, grama aparada e eliminado entulho ou lixo.

A Secretaria Municipal de Saúde de Porto Alegre atualizou o mapa que apresenta os locais de captura de 300 escorpiões amarelos na Capital em 2022.

Publicado no site da Diretoria de Vigilância em Saúde, o mapa indica que os bairros com maior incidência do animal são o Centro Histórico (204 capturas), Mário Quintana (92), Menino Deus (2) e Passo D’Areia (2).

Segundo a Prefeitura de Porto Alegre, o desenho atual do mapeamento busca também manter a privacidade dos endereços vistoriados apresentando a região dentro de um “mapa de calor”.

“Ele lembra que, embora o Tityus serrulatus – nome científico do escorpião amarelo – não seja agressivo e não percorra grandes distâncias, pode ser carregado passivamente em entulhos, caixas, hortaliças, representando risco de acidente para um perímetro maior dentro do bairro”, disse a prefeitura.

Os dados do mapa são atualizados a cada nova informação de captura realizada pela Equipe de Fiscalização Ambiental, composta por agentes de Fiscalização e agentes de Combate a Endemias devidamente identificados com crachá e colete.

Acidentes

Acidentes com escorpião amarelo são caracterizados por dor local, sudorese, vômitos e agitação. Nos casos moderados e graves, especialmente em crianças, a sintomatologia é mais severa, podendo incluir alterações cardíacas, tremores, entre outros.

Acidentes graves são tratados com soro específico em ambiente hospitalar. A referência em Porto Alegre é o Hospital Pronto Socorro.

Para evitar a aproximação dos escorpiões, a recomendação é que a área em volta da moradia seja limpa, grama aparada e eliminado entulho ou lixo.

Na residência, devem ser vedadas soleiras das portas com saquinhos de areia ou friso de borracha, além de instalação de telas nas portas, janelas e nos ralos de banheiros e cozinha (ou ralo abre-fecha), a fim de evitar a entrada dos animais.

Foto: Cristine Rochol/PMPA