Três homens morreram em confronto com uma guarnição da Brigada Militar na madrugada deste domingo (17), no bairro Mário Quintana, zona Norte de Porto Alegre. Conforme a BM, o confronto começou após uma tentativa de abordagem a um Fiat Uno Vivace em atitude suspeita na Avenida Protásio Alves, por volta das 2h30 da madrugada.
O tiroteio ocorreu por volta das 3h da manhã, na rua Osvaldo França Júnior, no loteamento Alzira Rosa, após o carro onde estavam os três mortos bater em um muro. No confronto, a viatura da polícia foi alvejada por disparos no vidro dianteiro, próximo a posição onde fica o motorista.
Ao revidarem, os policiais acertaram os três homens que estavam dentro do Vivace com tiros nos rostos. Eles morreram na hora. Os mortos foram identificados como Charles André Rosa da Rosa, 27 anos, sem antecedentes; Michael Leonardo de Oliveira, 24 anos, com antecedente por tráfico de drogas; e Cleisson Luís Silva da Silva, 18, com envolvimento em homicídio e tráfico de drogas quando era menor de idade.
Mais no Agora RS
BALNEABILIDADE
Boletim aponta cinco pontos próprios para banho em Porto Alegre
A coleta dos dados ocorreu entre os dias 13/11 e 11/12. O levantamento analisou a qualidade da água em seis pontos do Guaíba
EM PASSO FUNDO
Morre segunda vítima de acidente na ERS-324
O fato ocorreu por volta das 20h30 da noite, no km (quilômetro) 163 da ERS-324, em Passo Fundo, na região Norte do RS.
Nenhum policial ficou ferido no tiroteio. A Polícia Civil isolou a área onde ocorreu o confronto para perícia. Armas, de calibres não informados, teriam sido apreendidas. A 5ª DPHPP (Delegacia de Polícia de Homicídios de Porto Alegre) investiga o crime, que também será alvo de análise de conduta por parte do 20º BPM (Batalhão de Polícia Militar).
Pai de vítima diz que filho não era bandido
Em entrevista ao jornal Zero Hora, o pai de Charles André Rosa da Rosa, 27 anos, disse que o filho foi “executado” pelos PMs. “Eu não entendo como pode, em uma perseguição, com o meu filho já entregue e correndo, ele ser baleado no rosto. Isso não é normal, e não acho que esteja certo. Se eles eram suspeitos, por que não foram abordados? Se já tinham parado e se entregado, por que não prenderam eles? Meu filho foi executado”, afirmou.
