PREVENÇÃO

RS recebe novo alerta sanitário de raiva herbívora para a divisa com Santa Catarina

A Seapi explica que o alerta é uma espécie de prevenção às cidades gaúchas e seus rebanhos de bovinos

Foto: Fernando Dias/Seapi

Após confirmação de um foco de raiva herbívora no município de Chapecó (SC), a Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação) emitiu, nesta quarta-feira (13), um novo alerta sanitário para a raiva dos herbívoros para a divisa do Estado com o Rio Grande do Sul. O aviso é válido sobretudo para os municípios de Erval Grande, Itatiba do Sul, Barra do Rio Azul, Faxinalzinho, Nonoai e Rio dos Índios.

“Nós trabalhamos constantemente todos os municípios ali dessa região, então quanto a isso nós temos uma certa tranquilidade a respeito do lado aqui do Rio Grande do Sul. Porém a gente não sabe o que se tem de refúgio de morcegos para o lado de Santa Catarina. Por precaução, é melhor avisar e alertar o nosso produtor rural”, afirma o coordenador do Programa de Controle da Raiva Herbívora da Seapi, Wilson Hoffmeister, explicando que o alerta é uma espécie de prevenção às cidades gaúchas e seus rebanhos de bovinos.

O controle preventivo da raiva se dá através da diminuição da população de morcegos hematófagos e a vacinação dos animais. Por isso, a orientação ao produtor rural é da necessidade de avisar sobre refúgios, especialmente nessa região, além da vacinação e revacinação maciça de todo o rebanho.

Ao localizar novos refúgios de morcegos-vampiros, a orientação para os produtores rurais é que não tentem capturá-los por conta própria. Deve-se comunicar imediatamente a localização destes refúgios à Inspetoria ou ao Escritório de Defesa Agropecuária do seu município. Alguns esconderijos habituais dos morcegos transmissores da raiva, a espécie Desmodus rotundus, são troncos ocos de árvores, cavernas, fendas de rochas, furnas, túneis, casas abandonadas, entre outros.

A captura dos animais é realizada somente pelos servidores dos Núcleos de Controle da Raiva do Estado, devidamente capacitados e vacinados contra a raiva. As equipes são acionadas pelas regionais da Secretaria da Agricultura sempre que houver laudo positivo para raiva em herbívoro ou se forem constatados altos índices de mordedura em animais de produção (como bovinos, equinos, ovinos e suínos) em determinada região.