Abertura da Colheita da Noz-Pecã traz pedido de união e valorização dos preços

Seapi destaca que são investimentos que vêm se consolidando no Estado e que trazem lucratividade para a propriedade rural

Foto: Eduardo Patron/Seapi
Foto: Eduardo Patron/Seapi

A 6ª Abertura Oficial da Colheita da Noz-Pecã ocorreu nesta quinta-feira (25), em Anta Gorda, no Vale do Alto Taquari. O Pomar de Nozes Pitol, localizado na Linha Doutor Barbosa, foi palco da abertura da colheita, onde com um equipamento específico uma nogueira foi sacudida para a queda das frutas.

O diretor geral adjunto da Seapi (Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação), Clair Kuhn, destacou a potencialidade que é a noz-pecã. “A ação produtiva começa entre quatro a seis anos após o plantio, mas é uma árvore que dá fruto por mais de 100 anos. Com isso, torna-se possível a sucessão familiar para continuidade dos trabalhos implementados. São investimentos que vêm se consolidando no Estado e que trazem lucratividade para a propriedade rural”, afirmou.

Kuhn também citou a diversificação do uso da noz-pecã, como projetos futuros que vem sendo apresentados para a utilização do fruto em novos produtos, e não somente o consumo in natura.           

Ademais, depois de praticamente exportação zero nos últimos três anos, a Nozes Pitol está agora embarcando para o exterior o seu produto. Além disso, o Brasil está exportando   meio milhão de quilos ao exterior.

O IBPecan, que é a associação de todos os produtores, quer mostrar nesse momento que o Brasil consome 20 mil toneladas de nozes e 3 mil de pecan. A projeção é que haja um espaço enorme para crescer e para conseguir melhores preços. Há um crescimento definido no setor, seja na área tecnológica, na área de máquinas,  e na área comercial.