Cotidiano

Motivação do crime está em investigação, diz secretário

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, João Camilo Pires de Campo, e o comandante da Polícia Militar, coronel Marcelo Salles, disseram hoje (13), em entrevista coletiva sobre o massacre na Escola Raul Brasil, em Suzano, que a motivação do crime ainda não é conhecida, mas está sendo investigada pela Polícia Civil. “Todos esses cabos soltos, cabe à polícia agora ir amarrando”, disse o secretário.

Os dois atiradores, confirmados como Guilherme Taucci Monteiro, de 17 anos, e Luiz Henrique de Castro, de 25 anos, eram ex-alunos da escola Raul Brasil. Um deles, Guilherrne, estudou na escola até o ano passado e tinha problemas (que não foram citados). Um inquérito foi aberto, e já houve uma reconstituição no local.

Os atiradores entraram na escola com certa facilidade, já que o portão estava aberto. Eles chegaram em um carro branco e portavam um revólver 38, quatro jet luders (para recarregamento de arma), uma besta (uma espécie de arco e flecha) e uma machadinha, que foi encontrada com um dos atiradores. Antes de entrar na escola, eles atiraram no dono de uma locadora de carros, Jorge Antonio Moraes, que também veio a óbito.

Quando entraram na escola, eles atiraram primeiro na coordenadora Marilena Ferreira Vieira Umezo, depois em uma funcionária da escola, reconhecida como Eliana Regina de Oliveira Xavier, e então miraram os alunos. Cinco estudantes e as duas funcionárias da escola morreram. Os atiradores se mataram.

Os alunos que morreram foram Pablo Henrique Rodrigues, Cleiton Antônio Ribeiro, Caio Oliveira, Samuel Melquíades Silva de Oliveira e João Vitor Ramos Lemos (morreu na ambulância do Samu, a caminho do hospital).

Segundo o governo paulista, os feridos são Leticia Melo Nunes (removida para o Hospital Santa Maria), Samuel Silva Felix (levado para o Hospital Santa Maria), Beatriz Gonçalves, Anderson Carrilho de Brito, (atendido no Hospital Santa Maria) Murilo Gomes Louro Benite (está no Hospital das Clínicas), Jennifer Silva Cavalcanti (Hospital Luzia de Pinho Mello, em Mogi das Cruzes), Leonardo Vinicius Santana, Adna Bezerra e Guilherme Ramos. O estado de saúde dos feridos não foi informado.