Cotidiano

Equador amplia emergência e estuda fixar cotas para venezuelanos

O governo do Equador anunciou a ampliação do estado de emergência em três províncias por causa do intenso fluxo de imigrantes venezuelanos na região. As províncias de  Carchi, El Oro e Sucumbíos serão mantidas em estado de emergência até 30 de setemb...

O governo do Equador anunciou a ampliação do estado de emergência em três províncias por causa do intenso fluxo de imigrantes venezuelanos na região. As províncias de  Carchi, El Oro e Sucumbíos serão mantidas em estado de emergência até 30 de setembro. O Equador estuda ainda fixar cotas para a entrada de venezuelanos, como faz a União Europeia com os imigrantes africanos. Não foi detalhado como a medida seria executada nem expostos dados.
 

Venezuelanos caminham por estrada equatoriana a caminho do Peru em Tulcán  REUTERS/Andres Rojas

Venezuelanos caminham por estrada equatoriana a caminho do Peru – Andres Rojas/Reuters/Direitos reservados

Nos próximos dias 3 e 4, as autoridades do Equador convocaram uma reunião com representantes latino-americanos para discutir o êxodo venezuelano. Deverão participar também representantes  do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), da Organização Internacional para as Migrações (OIM), do Banco Mundial e da Corporação Andina de Fomento.

O anúncio foi feito pelo ministro das Relações Exteriores equatoriano, José Valencia. Segundo ele, ingressaram no Equador 641.353 venezuelanos, no período de janeiro de 2017 a agosto deste ano, dos quais 524.827 deixaram o país e 120 mil permaneceram em cidades equatorianas.

Prioridades

Para Valencia, as prioridades em relação ao assunto envolvem os aspectos relativos à saúde, educação e segurança. Segundo ele, os imigrantes devem ser tratados de forma regulada e segura, como definem os direitos humanos. O chanceler também se disse preocupado com o tráfico de crianças e adolescentes.

O ministro defendeu a exigência de passaporte para venezuelanos, como forma de dar mais segurança. “Temos encontrado cédulas falsas, adulteradas e alteradas. Temos de regular a migração segura para todos”,  destacou.

*Com informações da Andes, agência pública de notícias do Equador