As emergências adulta e pediátrica do HCPA (Hospital de Clínicas de Porto Alegre) foram fechadas por conta da superlotação nesta quarta-feira (29). Conforme a entidade, são atendidos 121 pacientes adultos em 41 leitos adultos, e 13 crianças para 9 leitos pediátricos.
Tal situação levou ao hospital a aceitar entrada apenas de pacientes com risco de morte. Desde ontem, a instituição pede que os usuários procurem postos de saúde e de pronto atendimento.
No entanto, outras unidades de saúde da Capital também apresentam problemas, mas nenhum precisou suspender os atendimentos. Conforme dados da Prefeitura de Porto Alegre, dois cinco hospitais de Porto Alegre presentes no sistema, apenas o Hospital da Restinga e Extremo Sul não opera acima da capacidade. Recebe 9 atendimentos para 18 vagas adultas.
No HNSC (Hospital Nossa Senhora da Conceição) eram atendidos 105 pacientes para 64 leitos. Na Santa Casa, eram 40 pessoas em atendimento para apenas 24 vagas. E no HSL (Hospital São Lucas da PUCRS) eram 35 pessoas baixadas para 17 leitos.
O Instituto de Cardiologia atendia, ontem, 29 pessoas em 21 vagas. Os dados de hoje não estão disponíveis. O Hospital Vila Nova não está recebendo pacientes, segundo os dados da Prefeitura.
Dados de outros centros de atendimento, como o HPS (Hospital de Pronto Socorro) e HCR (Hospital Cristo Redentor), não estão disponíveis para consulta pública.
Na área pediátrica, situação semelhante. O HNSC atendia hoje pela manhã 20 pacientes para 16 leitos; o Hospital Santo Antônio 22 para 11 vagas; a pediatria do HSL estava com três pacientes para quatro vagas. E só o HMIPV (Hospital Materno Infantil Presidente Vargas) não tinha lotação: 9 pacientes e 20 leitos.
Situação dos pronto atendimentos
Nos quatros centro de pronto atendimentos de Porto Alegre, a metade tinha superlotação. No PABJ (Bom Jesus), eram 19 pacientes para 7 leitos. No PACS (Cruzeiro do Sul), estavam sendo atendidos 24 pacientes para 12 leitos. O PALP (Lomba do Pinheiro) e a UPA Moacyr Scliar, na zona norte da Capital, operavam acima da capacidade, mas sem superlotação.
Na área pediátrica, apenas a UPA apresentava mais pacientes do que a capacidade. Os outros centros de atendimento operavam dentro dos limites operacionais.