Após assembleia realizada no início da tarde desta segunda-feira (8), trabalhadores ligados ao SindimetrôRS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários e Conexas do Rio Grande do Sul) decidiram por unanimidade se manter em paralisação até a meia-noite. Também foi mantido o estado de greve.
Os metroviários iniciaram greve desde as primeiras horas desta segunda-feira. Foi feito um piquete na entrada da Trensurb para dialogar com os trabalhadores que decidiram por cumprir expediente. Segundo levantamento, a mobilização foi aderida por 90% dos servidores, além de 70% dos operadores.
Mas as estações abriram no horário e trens acoplados entraram em operação, com intervalo entre as composições de cerca de 20 minutos. A informação foi confirmada pela própria Trensurb.
Às 10h, houve mediação no TRT-4 (Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região). A deliberação concluiu que a greve é legal. O desembargador determinou que a Trensurb voltasse a pagar o adicional de risco de vida à segurança. Além disso, o acordo coletivo também foi prorrogado, assegurando os direitos da categoria até que a nova direção da empresa seja nomeada.
Apesar de ter obtido duas de suas demandas, o Sindimetrô afirma que seguirá lutando por sua pauta principal: a saída da Trensurb da lista de privatizações do Governo Federal. A categoria pretende ir a Brasília nas próximas semanas tentar contato com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, para tratar do tema.
Também foi marcada uma nova paralisação para o dia 23 de maio.
