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Secretaria da Agricultura divulga novo relatório sobre surto de gafanhotos no RS

Diversas informações de “avistamentos” de gafanhotos estão sendo recebidas pelo Departamento de Defesa Agropecuária da Seapdr.

Gafanhotos da espécie Chromacris speciosa. Foto: Divulgação/Seapdr
Gafanhotos da espécie Chromacris speciosa. Foto: Divulgação/Seapdr

A Seapdr (Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural) disse que permanece monitorando ocorrências de gafanhotos no Rio Grande do Sul.

A Secretaria divulgou mais um relatório sobre o surto no Estado. Os fiscais estaduais agropecuários realizam diligências nas ocorrências e concentram o monitoramento na área de maior verificação do surto, na divisa entre os municípios de Santo Augusto, São Valério do Sul e arredores.

Segundo o chefe da Divisão de Defesa Sanitária Vegetal da Seapdr, Ricardo Felicetti, diversas informações de “avistamentos” de gafanhotos estão sendo recebidas.

“Em geral a espécie predominante das ocorrências é Chromacris speciosa, o gafanhoto-soldado, de coloração preta com manchas vermelhas quando jovem, evoluindo para verde camuflado quando adulto.”

Felicetti conta que outras espécies do gênero Sinipta, de ocorrência em pastos naturais, e do gênero Zoniopoda também foram observadas.

Conforme ele, essas espécies alimentam-se de vegetação nativa e plantas espontâneas e daninhas, com baixo risco de danos à produção agrícola.

“A Seapdr esclarece que estas espécies são nativas, de ocorrência comum no RS e não estão manifestando comportamento de praga agrícola, com ocorrências sem danos às plantas cultivadas e lavouras comerciais”, afirma Felicetti.

Função ecológica

A orientação inclusive é de não realizar o controle, tendo em vista que estas espécies desempenham função ecológica no meio ambiente.

“Havendo observação de ocorrências com expressivas populações com danos às lavouras e plantas cultivadas, deve-se providenciar a comunicação imediata à Seapdr”, ressaltou o engenheiro agrônomo.