Operação Destino Final

Quatro são presos por roubos a motoristas de aplicativo em Viamão

Criminosos solicitavam o serviço de transporte, entravam no veículo das vítimas e, quando chegavam em uma área mais remota, anunciavam o assalto.

Assaltos ocorriam em Viamão. Crédito: Polícia Civil / Divulgação

A Polícia Civil deflagrou, nesta quinta-feira (6), a Operação Destino Final para combater uma quadrilha que roubava carros de motoristas de aplicativo em Viamão, na região metropolitana. Ao todo, 56 policiais cumpriram oito mandados de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva. Quatro pessoas foram presas até o momento.

As investigações realizadas pela Polícia Civil contaram com apoio do Setor de Inteligência da Brigada Militar e do 18º Batalhão de Polícia Militar. Os policiais conseguiram provas de autoria de, ao menos, três roubos contra motoristas, todos praticados com o mesmo método.

Conforme a Polícia Civil, os criminosos solicitavam o serviço de transporte, entravam no veículo das vítimas que, logo após, eram levadas até uma área mais remota, onde o assalto era anunciado. Os criminosos faziam ameaças com armas de fogo e, no fim das contas, levavam o carro do motorista de aplicativo.

“Os assaltantes apresentavam elevado grau de violência, com constantes agressões físicas às vítimas”, aponta o delegado Alexandre Luiz Fleck, responsável pela investigação da 2ª Delegacia de Polícia de Viamão. Os três roubos que fazem parte do inquérito da Operação Destino Final ocorreram em 26 de maio, 11 de junho e 21 de junho de 2023.

No último assalto, ocorrido no bairro Índio Jari, houve uma tentativa de latrocínio, segundo a polícia. Os indivíduos tentaram colocar a vítima no porta-malas do veículo, mas o motorista reagiu e foi atingido por um disparo de arma de fogo na perna. O condutor foi hospitalizado e sobreviveu ao atentado.

O delegado Fleck aponta a importância da integração entre Polícia Civil e a Brigada Militar na troca de informações que resultou na identificação dos presos, bem como a importância da celeridade exercida nas promoções ministeriais e decisão do Poder Judiciário, que autorizou os mandados de busca e apreensão e de prisão.

Os criminosos investigados são suspeitos – ou seja, cuja presença ainda não se tem certeza – de estarem envolvidos em outros crimes análogos. A investigação busca, a partir dos materiais apreendidos, localizar mais envolvidos na ação criminosa e, ao cabo, chegar nos receptadores dos carros roubados.