RESPOSTA

Governo do RS disponibiliza equipe de policiais para atuar em Brasília

O governo do Rio Grande do Sul vai enviar de 73 policiais militares da Tropa de Choque para atuar contra atos de vandalismo em Brasília.

Leite informou que
o governo gaúcho disponibilizou 73 policiais da tropa de choque da BM para dar suporte ao governo federal. Foto: Itamar Aguiar/Palácio Piratini

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), anunciou, na noite deste domingo (8), o envio de 73 policiais militares da Tropa de Choque para atuar contra atos de vandalismo em Brasília.

O governador realizou, no Palácio Piratini, uma reunião de emergência com secretários e as lideranças das forças de segurança do Estado para tratar da crise provocada pela invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do STF (Supremo Tribunal Federal e da resposta do Rio Grande do Sul.

Após a reunião, Leite comentou sobre as medidas tomadas no Estado para reprimir qualquer tipo de ato antidemocrático e sobre o apoio oferecido ao governo federal com a disponibilização de efetivo da tropa de choque da Brigada Militar.

No pronunciamento, o governador lamentou os acontecimentos do domingo. “Esse é um dia que nos entristece e nos deixa absolutamente indignados pelos atos antidemocráticos e de caráter golpista na capital federal. São atos que atacam as instituições que representam a democracia brasileira e precisam ser repudiados”, ressaltou.

Atos

Segundo Leite, a Brigada segue monitorando as manifestações no Rio Grande do Sul e está preparada para reprimir atos contra a ordem constitucional no Estado.

“Temos as nossas forças de segurança de prontidão para agir de forma enérgica, firme e imediata diante de qualquer crime contra a democracia”, afirmou.

“Temos lei e ordem que devem ser observadas, e o governo do Estado não vai se eximir da sua responsabilidade neste momento crítico e triste. Há um governo federal eleito pelo povo brasileiro e isso deve ser respeitado. As manifestações não podem descarrilar para atos antidemocráticos”, finalizou Leite.