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Anvisa recebe pedido de uso emergencial da vacina Fiocruz/Oxford

O pedido foi enviado um dia depois de representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca se reunirem para a apresentação da documentação necessária para a análise.

A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) pediu à Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) autorização para uso emergencial da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

A informação foi apurada pela repórter Delis Ortiz e divulgada na GloboNews nesta sexta-feira (8). O pedido foi enviado um dia depois de representantes da Fiocruz, da Anvisa e da AstraZeneca se reunirem para a apresentação da documentação necessária para a análise.

O imunizante é a principal aposta do governo federal para iniciar a vacinação da população brasileira e tentar combater a pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2 no país, que já contabiliza mais de 200 mil mortes.

Segundo a Anvisa, o prazo para a análise do pedido é de 10 dias, enquanto que a avaliação do pedido de registro definitivo leva até 60 dias.

Até agora, o órgão regulatório já aprovou a importação de 2 milhões de doses da vacina da Índia. A Fiocruz prevê pagar R$ 59,4 milhões para receber o lote. A expectativa é de que a produção no Brasil tenha início no dia 20 deste mês.

Produzida por um método tradicional, a vacina da AstraZeneca/Oxford usa um vetor viral não replicante de um adenovírus de chimpanzé, que utiliza a proteína Spike do Sars-CoV-2 para “ensinar” o corpo a responder ao vírus invasor.

Entre as principais vantagens desse tipo de imunizante estão o preço – cerca de metade por dose do que as que usam tecnologia de RNA mensageiro – e a facilidade de armazenamento e transporte, que precisa estar em temperaturas de 2°C e 8°C, o valor de uma geladeira comum.