O ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL) tenente-coronel Mauro Cid, foi detido na tarde desta sexta-feira (22) após prestar depoimento no STF (Supremo Tribunal Federal) em Brasília.
O ministro Alexandre de Mores determinou a prisão do tenente-coronel após a oitiva que foi presidida pelo desembargador Airton Vieira.
Cid tinha sido intimado a depor após a revista Veja ter divulgado áudios nos quais o militar criticou e acusou Moraes e a PF (Polícia Federal) no âmbito das apurações sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado.
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Conforme a PF, investigados planejavam uma ação para matar o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e do seu vice, Geraldo Alckmin.
Nos áudios revelados pela revista, Cid disse que os investigadores não querem saber a verdade e trabalham com uma “narrativa pronta”.
Agentes da PF realizaram uma operação de busca e apreensão na residência do tenente-coronel em Brasília.
Homem de confiança de Bolsonaro, Cid firmou um acordo de delação premiada, homologado por Moraes, em 2023, após ter ficado preso.
