Mônica Benício, viúva da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), disse hoje (1º) que a decisão da cidade de Paris de batizar uma localidade pública com o nome da ativista, executada há um ano, é uma mensagem contra a violência aos defensores de direitos humanos e homenagem às mulheres negras. Para ela, a decisão fortalece e ajuda a proteger a vida de ativistas principalmente no Brasil.
“A decisão foi muito relevante diante da discussão do significado e da necessidade do defensor de direitos humanos no mundo hoje”, disse. “A gente vem vivendo uma onde de retrocessos que é global e o Brasil é um dos países mais perigosos para esses ativistas. Ter a imagem de Marielle tornando-se esse símbolo, da importância do papel dos defensores de direitos humanos, é muito importante e cumpre o papel de preservação da memória dela.”
Segundo a viúva, a decisão na França vai incentivar a união e a sensibilização em torno de causas sociais independentemente das posições ideológicas.
Mônica Benício conversou com por telefone à Agência Brasil, após a aprovação pelo Conselho de Paris, órgão equivalente à Câmara de Vereadores, por unanimidade, da proposta da prefeita Anne Hidalgo.
A viúva comemorou a decisão nas redes sociais. “Está feito! Seguindo o nosso pedido, o #ConseildeParis votou por unanimidade para criar um caminho Marielle Franco em Paris. Este desejo reflete a vontade do município que um lugar público com o nome #MarielleFranco possa nascer na capital francesa”, disse na sua conta no Twitter.