Foi publicado na edição desta segunda-feira (20), no Diário Oficial da União, a prorrogação do uso da Força Nacional da Segurança Pública do Rio Grande do Sul. Conforme o texto, a União permitiu que o efetivo de elite fique por mais 180 dias no Estado.
Porém, o texto é vago e não deixa claro quantos agentes atuarão neste período em Porto Alegre. Conforme a publicação, os agentes “obedecerão ao planejamento em conjunto entre os órgãos envolvidos”, no caso o CPC (Comando de Policiamento da Capital), da Brigada Militar.
O decreto também afirma que os servidores estão autorizados, dentro de suas competências, de atuar em “ações de policiamento ostensivo, polícia judiciária, e perícia forense. Atualmente, cerca de 70 agentes estão em atuação em Porto Alegre.
Objetivos da FN em Porto Alegre
Dentre os objetivos, está “reduzir homicídios dolosos, feminicídios, violência contra a mulher, e de combater a criminalidade organizada transnacional, em especial, os tráficos de drogas e de armas”. A delimitação das ações segue o planejamento do Plano Nacional de Segurança Pública.
No entanto, por causa das greves da PM (Polícia Militar) do Espírito Santo e a mobilização de policiais no Rio de Janeiro vão atrasar a chegada de agentes no Estado. Os 129 policiais militares que iriam reforçar o policiamento em Porto Alegre foram realocados para atender as demandas capixabas e cariocas.