Novo radar meteorológico do RS deve entrar em operação no 2º semestre

A instalação de um novo radar meteorológico no Rio Grande do Sul avançou mais uma etapa. O projeto, que deve fornecer previsão de chuva em tempo real e alertas de curto e de curtíssimos prazos, teve o local de instalação definido. A operação deve começar no segundo semestre de 2024.

O equipamento funcionará a partir do Morro São João, no bairro Bela Vista, em Montenegro. A área de abrangência será de cerca de 150 quilômetros, captando as condições meteorológicas dos Vales do Caí, Sinos, Paranhana, Taquari, Rio Pardo, de Porto Alegre e região metropolitana, região Carbonífera, além da Serra, Litoral Norte e parte da Costa Doce e da região Norte do RS.

Vários critérios foram necessários para definir o local de instalação do radar. De acordo com a Casa Militar, alguns ajustes são necessários para viabilizar a instalação do equipamento. Os serviços estão a cargo da Climatempo.

Após essa etapa, o equipamento do radar propriamente dito será fixado. A seguir, começa a fase de ligações elétricas e lógicas para fins de testes de operação. Os componentes do radar encontram-se em fase final de testes de performance na sede do fabricante. O próximo passo é a preparação e despacho para o Brasil.

Conforme a Defesa Civil do RS, a expectativa é de que o prazo para a execução dos ajustes e a entrega do serviço obedeça aos prazos estabelecidos em contrato. O início da operação segue prevista para o segundo semestre de 2024.

“Estamos muito satisfeitos com o andamento das etapas, dentro do prazo e buscando a excelência. A população gaúcha merece usufruir desse qualificado serviço, que irá ajudar ainda mais a Defesa Civil na gestão de risco de desastres”, disse o secretário chefe da Casa Militar e coordenador estadual de Proteção e Defesa Civil, coronel Luciano Chaves Boeira.

Radar vai operar por cinco anos

O leilão eletrônico foi vencido pela empresa Climatempo, de São Paulo. Ela apresentou o menor lance, de R$ 25,94 milhões, 5,8% abaixo do valor de referência.

A concorrência pública exigiu previsão em tempo real de curto e de curtíssimos prazos, obtidos através da utilização de dados volumétricos. A empresa a ser contratada precisa instalar, calibrar e operar o equipamento.

Conforme o edital, o sistema terá que fornecer previsão em tempo real para Porto Alegre e Região Metropolitana. A prestação dos serviços de monitoramento, acompanhamento e emissão de alertas ocorre na sequência e se estenderá por 60 meses (5 anos).