O governador José Ivo Sartori ressaltou que respeita as manifestações democráticas, “mas a população não pode ser penalizada por tanto tempo pelo desabastecimento ocasionado pela paralisação de caminhoneiros”.
“O Rio Grande não pode parar. Faltam insumos para tratamento da água, gás, oxigênio para hospitais, alimentos e combustível. Apelo à boa vontade dos caminhoneiros e empresários do transporte para que a crise não seja ainda maior e que possamos encontrar um caminho de superação”, afirmou Sartori durante a divulgação do balanço atualizado de resultados da atuação do Gabinete de Crise instituído pelo governo do Estado, no Departamento de Comando e Controle Integrado da Secretaria da Segurança Pública.
Para o general de Exército do Comando Militar do Sul , Geraldo Antônio Miotto, que opera com 54 mil homens no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul, o momento é de dar um basta frente às paralisações que prejudicam a sociedade. “Chegou o momento do limite do caos, e quem está sofrendo com isso é o pequeno produtor, que não consegue escoar a produção. No entorno das pequenas cidades do interior, não há condições de estocagem”, ressaltou.