A Football Association (Federação de Futebol da Inglaterra) anunciou na última segunda (26) que decidiu encerrar a temporada 2019/2020 da Superliga Feminina e do Campeonato Feminino por causa da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
“Após um feedback esmagador dos clubes, a decisão de encerrar a temporada 2019-20 foi tomada no melhor interesse do jogo feminino. Isso também permitirá que clubes, a Superliga Feminina e o Conselho de Mulheres da Football Association planejem, preparem e se concentrem na próxima temporada, quando o futebol voltar para a temporada 2020/2021”, informou a Football Association em comunicado.
We can confirm that a decision has been made to end the 2019-20 season in the @BarclaysFAWSL and @FAWC_.
— England Football (@EnglandFootball) May 25, 2020
Contudo, mesmo com a decisão de encerrar a temporada, a Football Association afirmou que ainda não decidiu qual será o resultado da temporada 2019/2020. Assim, também ficou em aberto quais serão as equipes inglesas estarão na próxima edição da Liga dos Campeões.
Segundo a entidade, a medida foi tomada como forma de proteger as atletas: “Apoiar o bem-estar dos clubes e jogadoras continuará sendo nossa principal preocupação durante todo esse processo, que também envolveu um exame robusto e completo dos desafios logísticos, operacionais e financeiros que o jogo enfrenta atualmente”.
Ameaça ao desenvolvimento do futebol feminino
Em abril, a Federação Internacional de Jogadores de Futebol (FIFPro) lançou um alerta para o que chamou de ameaça ao crescimento do futebol profissional feminino, como uma indústria forte e viável, em razão da pandemia do novo coronavírus (covid-19).
Segundo o secretário-geral da FIFPro, o holandês Jonas Baer-Hoffmann, “vivemos tempos sem precedentes e, como comunidade global do futebol, temos a responsabilidade de nos unir e apoiar nossa indústria (…) Caso clubes, ligas e competições de seleções nacionais comecem a falir, eles poderão desaparecer para sempre. Nosso objetivo final deve ser não apenas impedir que isso aconteça, mas construir uma base mais sólida para o futuro”.