O mundo inteiro comemora hoje (24), o Dia das Nações Unidas. A data marca a entrada em vigor, em 24 de outubro de 1945, da Carta das Nações Unidas, documento fundacional da organização, cujo preâmbulo, reafirma “os direitos fundamentais do homem, a dignidade e o valor do ser humano, a igualdade de direitos dos homens e das mulheres, assim como das nações grandes e pequenas.”
Associando-se às comemorações pela data, o governo brasileiro, por meio do Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) emitiu nota onde se congratula com toda a família das Nações Unidas e seus Estados-Membros, “pelos 73 anos de serviço à humanidade e de promoção de seus pilares fundamentais de paz e segurança, direitos humanos e desenvolvimento sustentável”.
Na sua fundação, a organização contava com 51 Estados-Membros que se uniram em prol da paz e do desenvolvimento, com base nos princípios de justiça, dignidade humana e bem-estar de todos. Hoje, o Brasil reitera seu compromisso com a Carta da ONU e com os princípios e propósitos da organização, da qual é membro fundador, juntamente com outros 50 países.
Paz e ajuda humanitária
Além da manutenção da segurança e da paz no mundo, entre as competências da ONU estão também a promoção dos direitos humanos, o apoio ao desenvolvimento econômico e ao progresso social. Atualmente, perto de 80 mil pessoas trabalham em todo o sistema da ONU.
A organização também opera na proteção do meio ambiente, no combate às alterações climáticas e no fornecimento de ajuda humanitária em casos de fome, desastres naturais e conflitos armados, com distribuição de alimentos e assistência. Hoje as Nações Unidas alimentam cerca de 80 milhões de pessoas, em 80 países, Todos os anos, são distribuídas mais de 12 bilhões de refeições.
Na área da saúde, o Unicef vacina 45% das crianças de todo o mundo. E na área da segurança a ONU tem hoje missões de paz em 14 países, com um total de 110 mil soldados de paz
Contribuição brasileira
Segundo o Itamaraty, ao longo da história das Nações Unidas o Brasil tem buscado contribuir para o cumprimento dos seus objetivos por meio de sua participação em todos seus foros de debate, tanto na sede em Nova York, quanto ao redor do mundo. “Além disso, o Brasil é o país em desenvolvimento que mais exerceu mandatos como membro não-permanente do Conselho de Segurança da ONU, tendo atuado, ao todo, por mais de duas décadas dentro do órgão”, diz a nota.
O Brasil também vem participando de operações de manutenção da paz das Nações Unidas, desde 1956, em Suez (Egito), destacando-se recentemente pelo comando militar brasileiro durante os quase 13 anos da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), e, ainda hoje, na responsabilidade pela força tarefa marítima da Força Interina das Nações Unidas no Líbano.
Diplomacia multilateral
O Itamaraty destaca que, em diversas oportunidades, realizaram-se no Brasil conferências da ONU, “com especial destaque para a Rio 92 e, mais recentemente, a Rio+20, da qual emanou o mandato negociador dos Objetivos dos Desenvolvimento Sustentável, aprovados em 2015”.
Ao tempo em que cumprimenta as Nações Unidas pelo seu septuagésimo terceiro aniversário, o governo brasileiro “reafirma sua tradição de engajamento na diplomacia multilateral e renova seu compromisso com a organização”, diz o ministério.
* Com informações da ONU News