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ONG pede que Argentina puna príncipe acusado de morte de jornalista

A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch pediu à Justiça argentina que recorra a uma cláusula de crimes de guerra de sua Constituição para investigar o papel do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, em possíveis crimes contr...

A organização não-governamental (ONG) Human Rights Watch pediu à Justiça argentina que recorra a uma cláusula de crimes de guerra de sua Constituição para investigar o papel do príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, em possíveis crimes contra humanidade no Iêmen e o assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

O pedido foi enviado ao juiz federal Ramiro González. O príncipe é acusado de violações de direitos humanos pela ONG. Ele participa da Cúpula do G20 (que reúne as principais economias do mundo), em Buenos Aires, a partir do dia 30.

A Constituição argentina reconhece a jurisdição universal para crimes de guerra e tortura. A interpretação pode permitir que as autoridades judiciais sejam investigadas e até processadas por tais crimes independentemente de onde foram cometidos.

 Khashoggi

O jornalista saudita era um crítico do seu governo e trabalhava como colunista do jornal Washington Post . Em setembro, ele foi morto, após ingressar no consulado saudita em Istambul, na Turquia.

Desde então o mundo assiste aos desdobramentos das investigações que envolvem sauditas, turcos e norte-americanos. O príncipe herdeiro da Arábia Saudita está no centro das suspeitas.

*Com informações da Telam, agência pública de notícias da Argentina.