Rio Grande do Sul - A Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) adquiriu cerca de 7,2 mil toneladas de trigo de produtores do RS por meio do mecanismo de AGF (Aquisição do Governo Federal). O dispositivo consta na PGPM (Política de Garantia de Preços Mínimos).
O executivo lançou a PGPM ainda no ano passado como forma de assegurar o preço mínimo aos agricultores gaúchos. Na ocasião, o preço do cereal se encontrava abaixo do preço mínimo estabelecido pelo governo federal.
Dessa forma, o investimento chega a R$ 11,78 milhões. Do total, R$ 9,97 milhões foram para as aquisições, incluindo ICMS, e R$ 1,8 milhão em remoção.
“A Conab e o governo federal estão estendendo a mão para os produtores de trigo do Rio Grande do Sul, que é o estado que mais produz o cereal no país. Pagamos, em média, R$ 12 a mais por saca de trigo, em comparação ao preço do mercado”. Quem destaca é o presidente da Conab, Edegar Pretto.
Origem e destino
A Conab adquiriu a carga do grão junto ao pólo de compra aberto pela Companhia na Cotripal Agropecuária Cooperativa. A Cotripal fica no município de Pejuçara, no Noroeste do RS.
Em seguida, ocorre a remoção do cereal para a sua unidade armazenadora da Conab em Ponta Grossa, no Paraná.
Governo reage a baixas nos preços
Conforme a Conab, a oferta do cereal no mercado internacional tem refletido em uma pressão de baixa nas cotações do produto nas últimas safras. Para a safra 2023/2024, o governo federal promoveu leilões públicos do Pepro e PEP, como forma de auxiliar os produtores.
Com estas operações, o governo apoiou o escoamento de cerca de 479,28 mil toneladas do cereal. Já para o ciclo 2024/25, por fim, o executivo adotou a AGF, atendendo a produtores do RS, local em que as cotações permaneceram abaixo do preço mínimo vigente.