SUPORTE AO EX-PRESIDENTE

Equipe médica leva medicamentos de Bolsonaro à PF em Brasília

Defesa afirma que ex-presidente tem saúde debilitada e que vai pedir prisão domiciliar.

Brasília (DF), 22/11/2025. Movimentação na Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil
Brasília (DF), 22/11/2025. Movimentação na Polícia Federal após a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro. Crédito: Valter Campanato/Agência Brasil

Os medicamentos de uso contínuo do ex-presidente Jair Bolsonaro foram entregues, na tarde deste sábado (22), na Superintendência Regional da Polícia Federal em Brasília, onde ele está preso preventivamente. Uma equipe médica esteve no local para avaliar o quadro clínico, mas deixou o prédio sem dar declarações.

Segundo a defesa, Bolsonaro apresenta saúde debilitada, com episódios diários de soluço gastroesofágico, falta de ar e uso de medicações que atuam no sistema nervoso central. Esses problemas, segundo os advogados, decorrem das sequelas da facada sofrida em 2018.

A prisão preventiva foi determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), após a convocação de uma vigília feita pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) para ocorrer neste sábado nas proximidades da casa do ex-presidente, que cumpria prisão domiciliar desde agosto.

O ministro também foi informado de tentativa de violação da tornozeleira eletrônica durante a madrugada.

Atendimento médico

Na decisão, Moraes determinou que Bolsonaro tenha atendimento médico em tempo integral, em regime de plantão, na própria superintendência.

A sede da PF fica próxima ao Setor Hospitalar Sul, onde está localizado o hospital DF Star, unidade que costuma atender o ex-presidente.

Bolsonaro foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por liderar o núcleo central da trama golpista. Após o descumprimento de medidas cautelares, ele passou a cumprir prisão domiciliar em 4 de agosto deste ano, sob monitoramento eletrônico e restrições que incluíam a proibição de acessar embaixadas, contatar autoridades estrangeiras e utilizar redes sociais direta ou indiretamente.

A execução da pena pode ocorrer nas próximas semanas, após o STF analisar os últimos recursos apresentados pelas defesas dos réus.

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