Somente após a tragédia da Pousada da Garoa, na Avenida Farrapos, é que a prefeitura de Porto Alegre decidiu iniciar vistorias a outras pousadas responsáveis por parte do atendimento assistencial do município. Estes trabalhos começam nesta segunda-feira (29).
A força-tarefa irá avaliar a estrutura de acolhimento das unidades da Pousada Garoa. Desde 2020 fornece, ela fornece leitos à prefeitura para abrigar pessoas em situação de rua.
A equipe será coordenada pela Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, com apoio das secretarias municipais de Planejamento e Assuntos Estratégicos, de Obras e Infraestrutura e da Saúde, por meio da Vigilância Sanitária.
Descaso e negligência
Nas horas que se seguiram ao incêndio na Pousada da Garoa, o Agora RS conversou com duas pessoas com experiência de trabalho na rede de atenção social do município de Porto Alegre.
Ambas relataram as péssimas condições a que as pessoas em situação de vulnerabilidade eram submetidas no local. Mais do que isso, essas pessoas expuseram o grau de ciência dos órgãos públicos diante da situação.
Confira a reportagem na íntegra aqui.
O caso
Dez pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas em um incêndio de grandes proporções na pousada Garoa, na avenida Farrapos, em Porto Alegre. O fogo teve início por volta das 2h da madrugada da sexta-feira (26).
As chamas tomaram o prédio rapidamente. Os Bombeiros atuaram no local durante toda a madrugada. Pela manhã, a fachada destruída mostrava o impacto das chamas.
O local tinha convênio com a prefeitura para oferecer abrigo a pessoas em situação de vulnerabilidade. Contudo, não possuía alvará nem PPCI (Plano de Prevenção Contra Incêndio).