Crônica de Inter 1 x 1 Atlético-GO: luzes tardias

Voltei… Aqui é o F. Tirei uns dias, não vou entrar em detalhes. Estou passando para falar do jogo do Inter, que acabou há pouco, obedecendo nosso contrato, leitor (a) (e). Mas trago uns pensamentos, devaneios, minha contrapartida. Acho que vão gostar, até porque esse empatezinho do Inter foi de lascar.

A começar pelo horário do jogo – 20h de um domingo. Muito pouco convidativo. Mas mesmo assim foi gente no Beira-Rio. Agora o jogo. Olha, não sei se eu sou o maior entendedor, mas uma coisa me chamou atenção: o Inter deixou para jogar quando a coisa já estava apertada.

Na primeira meia hora de jogo foi um toque para lá, toque para cá. O Inter não entra para decidir. O jogo foi para o intervalo e tenho certeza que parte da galera do Beira-Rio pensou que os caras, o atlético, estavam querendo gostar do jogo.

Na volta para o segundo tempo, batata. O Atlético deu um balão, teve uma disputa no alto e a bola ficou para Derek. Ele avançou, driblou Mercado e chutou na saída de Rochet. A bandeirinha viu impedimento no início da jogada, mas o VAR considerou que a bola não raspou na cabeça do jogador do Dragão na origem, então o gol foi validado.

Aí o Inter resolveu jogar. Os passes passaram a ser mais rápidos e menos burocráticos. Wesley se destacava nas jogadas individuais e os demais acompanhavam, sem exagerar no requinte. Em seguida, o empate. Wesley cruzou rasante e Borré testou firme.

Os demais minutos foram de um Inter em cima. O atlético foi às cordas, se resumiu a balões. Entraram Alario, Gustavo Prado. Por que o Inter não joga assim desde o início das partidas?

Até que aos 36, me chamou a atenção, um jogador do Atlético chamado Rhaldney caiu no gramado pedindo atendimento. Independente se foi cera ou não, mas aquilo esfriou de vez o Inter.

A árbitra deu 8 minutos para o Inter fazer um gol e teve apenas uma jogada do Wesley, o melhor jogador Colorado, mas ele chutou alto. Fim de jogo.