SAÚDE

Verão aumenta risco de conjuntivite e outras infecções nos olhos

No verão, crescem casos de conjuntivite e inflamações oculares. Veja os principais riscos e cuidados com sol, piscina, mar e lentes.

Foto: Divulgação
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O verão costuma trazer mais tempo ao ar livre e contato com praia e piscina, mas também aumenta a atenção com a saúde dos olhos. No Rio Grande do Sul, o período coincide com crescimento na procura por atendimentos oftalmológicos, com maior ocorrência de inflamações e infecções.

A Sociedade Brasileira de Oftalmologia aponta que, nesta época do ano, a incidência de doenças oculares causadas por vírus e bactérias pode aumentar 46%, com destaque para conjuntivite, hordéolo (terçol) e herpes ocular. O cenário combina calor, maior exposição ao sol, água de piscinas e ambientes naturais, além do uso mais frequente de cosméticos.

Conforme o presidente da SORIGS (Sociedade de Oftalmologia do Rio Grande do Sul), Guilherme Diehl, o risco aumenta porque a estação reúne fatores que irritam e deixam os olhos mais vulneráveis, como radiação ultravioleta, vento, suor, tempo seco e contato com água contaminada.

O que aumenta o risco no verão

A radiação solar está entre os principais pontos de atenção. A exposição sem proteção pode favorecer problemas como pterígio, catarata precoce e degeneração macular, condições que podem comprometer a visão.

piscinas e águas naturais elevam a chance de conjuntivite viral e bacteriana e também de ceratite, por micro-organismos presentes na água. Em piscinas, o cloro em excesso pode irritar a superfície ocular, e o quadro piora quando há tempo seco e suor constante.

Cuidados práticos para reduzir problemas nos olhos

Para quem vai passar o dia em praia ou piscina, a recomendação é evitar mergulhar com lentes de contato tradicionais. A orientação é que, se houver necessidade de uso, as lentes de descarte diário reduzem parte do risco, além de evitar abrir os olhos embaixo d’água.

Outro ponto recorrente no verão é o contato acidental de protetor solar com os olhos, que pode provocar irritação e reações alérgicas. Em casos de vermelhidão persistente, coceira intensa ou irritação que não melhora, a indicação é buscar avaliação com médico oftalmologista.

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