A estação mais fria do ano já chegou, o inverno. Durante essa estação, além dos problemas respiratórios como asma, bronquite, rinite e sinusite, os olhos também ficam mais expostos, mesmo para aquelas pessoas que usam óculos.
“A estação, assim como o outono, exige atenção e alguns cuidados, já que os olhos ficam menos lubrificados, mais expostos à poluição e, como resultado, sujeitos a alergias e infecções. Além dos cuidados habituais, é importante manter a hidratação dos olhos, protegê-los da exposição à luz solar com óculos de sol ou lentes fotossensíveis e evitar o acúmulo de poeira em objetos”, explica o oftalmologista Celso Cunha.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, 20% da população costuma desenvolver algum problema ocular nos meses de junho a setembro.
Cunha reforça que é comum sentir sensação de areia dentro do olho, vermelhidão e incômodo, que podem estar associados não só à temperaturas baixas, mas a fatores externos como, por exemplo, o uso prolongado de computadores e outras telas, além de algumas doenças autoimunes e diabetes.
“No inverno, o frio rigoroso e o ar muito seco podem ocasionar alguns problemas que não vemos com tanta frequência nas estações mais quentes e úmidas. É nesse período que aparecem alergias, conjuntivites e a predominância da síndrome do olho seco, ou seja, quando o olho perde a capacidade de produzir a quantidade de lágrima necessária para a sua lubrificação. Além dos cuidados habituais, é importante proteger os olhos da exposição à luz solar, cuidar da higiene de roupas guardadas, entre outros pontos de atenção”, ressalta o oftalmologista.
Por isso, procurar um oftalmologista caso apresente qualquer desses sintomas ou doenças é o mais indicado. Para saber mais sobre os principais cuidados a serem adotados com a saúde ocular durante o inverno, Cunha apresenta algumas dicas importantes. Confira:
- Atenção com a umidade dos ambientes e dos olhos;
- Evitar coçar os olhos;
- Cuidado com a exposição à luz solar;
- Realizar exames oculares preventivos;
- Não compartilhar objetos pessoais;
- Lavar as mãos;
- Hidratar os olhos;
- Priorizar panos úmidos para a faxina e evitar vassouras e espanadores;
- Troca regular de roupas de cama e banho.
“Lembre-se: qualquer desconforto, vermelhidão ou até mesmo dor persistente deve ser investigada pelo seu oftalmologista. Ele poderá diagnosticar precocemente e avaliar o melhor método de tratamento”, finaliza Cunha.