DOENÇA DA ENCHENTE

RS tem 242 casos e 15 óbitos por leptospirose

A doença infecciosa febril aguda causada é por bactéria a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais infectados.

Crédito: Gustavo Garbino/PMPA
Crédito: Gustavo Garbino/PMPA

O número de mortes por leptospirose aumentou, assim como o número de casos confirmados por meio de exame laboratorial. A doença infecciosa febril aguda causada pela bactéria Leptospira possui transmissão a partir da exposição direta ou indireta à urina de animais, principalmente ratos, infectados.

Ao todo, houve análise de 1.679 casos suspeitos de leptospirose por parte do Lacen (Laboratório Central do Estado do RS). Ela é uma das doenças que mais preocupa as autoridades sanitárias no período posterior as enchentes que atingiram o Estado em maio.

O contágio por leptospirose pode ocorrer a partir da pele com lesões ou mesmo em pele íntegra se imersa por longos períodos em água contaminada. Também é possível se contaminar com a doença por meio de mucosas, e ingestão de água ou alimentos contaminados.

Pessoas que trabalham na limpeza de lama, entulhos e desentupimento de esgoto devem usar botas e luvas de borracha. Uso de máscaras e de óculos de proteção também é recomendável.

O período para o surgimento dos sintomas pode variar de um a 30 dias. Na maior parte dos casos, aparece sete a 14 dias após o contato. Os principais sintomas da leptospirose são: febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial, na panturrilha) e calafrios.

Ao apresentar sintomas, a recomendação é procurar um serviço de saúde e relatar o contato com exposição de risco. Não é necessário aguardar o diagnóstico laboratorial para o início do tratamento.