A saúde bucal segue como um dos grandes desafios da saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), cerca de 45% da população global sofre com doenças na boca, sendo a cárie dentária a mais comum, atingindo cerca de 2,5 bilhões de pessoas.
No Brasil, o cenário preocupa. Estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revelou que, em 2024, cerca de 14 milhões de adultos vivem sem nenhum dente. E que outros 34 milhões já perderam ao menos 13 dentes permanentes.
A negligência com a saúde bucal não se limita à estética ou ao desconforto: estudos apontam que inflamações como gengivite, periodontite e infecções podem agravar quadros de diabetes, doenças cardíacas e até causar complicações gestacionais.
Apesar da relevância, mais de 60% dos brasileiros não consultam dentistas com regularidade, segundo o Ministério da Saúde. Entre os principais obstáculos estão a desinformação e o custo elevado das consultas particulares.
Nos últimos anos, os planos odontológicos têm se mostrado uma alternativa viável para ampliar o acesso. Com mensalidades que variam entre R$ 25 e R$ 60, é possível realizar procedimentos como consultas, limpezas, extrações, radiografias e tratamentos de canal com menor custo.
“Uma consulta avulsa pode custar até R$ 300, enquanto um plano mensal com cobertura completa sai por menos da metade disso”, explica Dr. Gustavo Dutra, superintendente técnico da Novodente Planos Odontológicos.
Para ele, o fortalecimento da cultura preventiva é fundamental. “Escovação correta, uso de fio dental e visitas semestrais ao dentista fazem toda a diferença. Mas é o acesso contínuo aos cuidados que garante saúde bucal de verdade”, destaca.