O governo do Rio Grande do Sul, por meio da Sema (Secretaria do Meio Ambiente e Infraestrutura) e da Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental), deu mais um passo para a ampliação do monitoramento da qualidade do ar no Estado.
Na última semana, foi autorizada a abertura da licitação para a instalação de três novas estações de medição atmosférica em Porto Alegre, Caxias do Sul e Santa Maria. Conforme o Governo do RS, a licitação ocorrerá no dia 13 de março. O edital já está disponível no portal de compras do Estado.
Após a assinatura do contrato, a empresa vencedora terá um prazo de quatro meses para instalar e operar os equipamentos. A iniciativa faz parte do plano de expansão da Rede de Monitoramento da Qualidade do Ar, dentro do programa Proclima2050, voltado à mitigação dos impactos das mudanças climáticas no RS.
O que será monitorado?
As novas estações farão medições diárias de poluentes atmosféricos, incluindo:
- Ozônio (O₃)
- Monóxido de carbono (CO)
- Dióxido de enxofre (SO₂)
- Dióxido de nitrogênio (NO₂)
- Material particulado (PM2,5 e PM10)
Além disso, também serão coletados dados meteorológicos, como:
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Rede Ar do Sul: Como funciona o monitoramento no RS?
A Fepam mantém a Rede Automática de Monitoramento da Qualidade do Ar (Rede Ar do Sul), que conta atualmente com nove estações em operação. Elas estão distribuídas em cidades com atividade industrial intensa e auxiliam na detecção de variações na qualidade do ar.
Principais pontos de monitoramento:
- Canoas e Esteio – Refap (Refinaria Alberto Pasqualini)
- Gravataí – General Motors do Brasil
- Guaíba – CMPC Celulose Riograndense
- Triunfo – Braskem
- Candiota – Três estações da Âmbar Energia
- Porto Alegre – Estação temporária no bairro Menino Deus
Além dessas três novas estações fixas, também está em andamento a contratação de uma unidade móvel. O objetivo é realizar medições em diferentes regiões do Estado, conforme a necessidade.
Impacto para a população
O monitoramento contínuo da qualidade do ar no RS é essencial para reduzir os impactos da poluição atmosférica e embasar políticas ambientais mais eficazes. As novas estações devem melhorar a precisão das medições, garantindo dados atualizados para ações preventivas e corretivas.
No ano passado, quando o Estado foi atingido por uma nuvem de poluição causada pelos incêndios no centro do Brasil, as medições foram precárias.
