A partir desta quinta-feira (2) até 18 de janeiro, o Hospital São Lucas da PUCRS vai interromper o acesso a demandas espontâneas. O motivo são reformas estruturais urgentes no piso da emergência SUS.
Conforme a prefeitura de Porto Alegre, a estrutura sofreu danos em decorrência de eventos climáticos ao longo de 2024. Os fenômenos comprometeram o processo de higienização e desinfecção da unidade.
Assim, os atendimentos vão ocorrer exclusivamente por meio de encaminhamentos referenciados.
Para minimizar os impactos, a instituição definiu ações específicas. Entre elas a interdição temporária de dez leitos fixos da emergência, manutenção de atendimentos via Gerint (Sistema de Gerenciamento de Internações). Dessa forma, a definição da gestão e dos critérios fica a cargo do hospital, além de estabelecer horários para aceitação de pacientes, evitando longos períodos de espera.
Além disso, os encaminhamentos de vagas vão ocorrer diretamente a Unidades de Internação ou UTIs, conforme necessário. Por fim, também serão disponibilizados, ainda, 40 leitos de enfermaria clínica para atender a retaguarda da emergência.
Minimizar os impactos
Conforme o secretário municipal de Saúde, Fernando Ritter, a obra será conduzida de forma a causar o menor impacto possível às pessoas. “Buscamos sobretudo a segurança de pacientes e colaboradores da instituição”.
Já o Hospital reforça seu compromisso com o atendimento seguro e de qualidade à população e destaca que a manutenção é essencial para seguir proporcionando aos pacientes um ambiente cada vez melhor.
Os três prontos-atendimentos de Porto Alegre – PAs Bom Jesus, Lomba do Pinheiro e Cruzeiro do Sul – e a UPA Moacyr Scliar também estarão de sobreaviso às demandas que surgirem no período.
Hospital de Clínicas
A prefeitura de Porto Alegre também anunciou que as emergências adulto e pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre vão operar com restrição de 13 de janeiro a 17 de março de 2025. O motivo é a necessidade de execução de obras estruturais urgentes.
Assim, durante esse período, a Instituição suspenderá todos os atendimentos da unidade. Isso porque é preciso que o local esteja vazio para a realização dos serviços, necessários para a segurança de pacientes, familiares e profissionais.