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No Dia Mundial da Alergia, médica aponta cuidados durante o inverno

A médica exemplifica que quadros de alergias são mais comuns em indivíduos que têm predisposição genética.

Foto: Freepik
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No Dia Mundial da Alergia, que é lembrado neste 8 de julho, médicos destacam a importância de conscientizar a população sobre doenças alérgicas respiratórias, que se intensificam durante o inverno.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) apontam que 35% da população sofre com enfermidades que alteram o sistema de defesa do organismo. Entre as mais comuns entre os brasileiros, estão a rinite e a asma.

A médica alergologista Cristina Weber explica que, neste período, as pessoas estão mais predispostas a infecções que agravam as alergias respiratórias. Além disso, fatores externos como o ambiente e a alimentação também corroboram para o surgimento de novas patologias.

“Para a prevenção das doenças alérgicas respiratórias, é importante o controle de fatores ambientais, como redução da poeira doméstica, controle do mofo e redução da exposição a fatores irritantes, como, por exemplo, a fumaça de cigarro. Sabemos que as alergias vêm aumentando nas últimas décadas em decorrência da industrialização e consequentemente das modificações ambientais”, destaca a especialista.

A médica explica também que os sintomas característicos da rinite alérgica podem ser observados a partir do surgimento frequente de coriza, espirros, coceira no nariz e obstrução nasal. Já os sintomas da asma, por meio da tosse seca persistente, chiado no peito, falta de ar e aperto no peito.

“As pessoas que sofrem de alergia podem ter sintomas persistentes, requerendo tratamentos contínuos ou intermitentes, que ocorrem em crises espaçadas. Além das medicações, poderão ser tratadas com imunoterapia alérgeno específica, que induz o desenvolvimento de tolerância e melhora dos sintomas a longo prazo”, ressalta Cristina.

O diagnóstico deve ser realizado por meio de consultas clínicas e também com exames laboratoriais. A médica exemplifica que quadros de alergias são mais comuns em indivíduos que têm predisposição genética, principalmente na infância e adolescência. Ao longo da vida, até mesmo na fase adulta, as pessoas podem vir a desencadear quadros alérgicos a partir da exposição a atores de risco.

Cuidados para se ter em casa

A ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia) indica alguns cuidados essenciais para se ter em casa, com objetivo de evitar o agravamento de sintomas e quadros alérgicos. Confira abaixo:

  • Prefira travesseiros de espuma ou fibra e, sempre que possível, use capas impermeáveis aos ácaros.
  • As roupas de cama e cobertores devem ser trocadas e lavadas regularmente. A secagem deve ser ao sol ou ar quente.
  • Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas.
  • Bichos de pelúcia e estantes de livros devem ser evitados, principalmente no quarto.
  • Não use vassouras e espanadores. Prefira aspiradores de pó.
  • Passe pano úmido diariamente na casa.