Porto Alegre atingiu 3.872 casos confirmados de dengue até o sábado (12), conforme dados da SMS (Secretaria Municipal de Saúde). Entre os casos confirmados, 2.003 são autóctones, ou seja, contraídos dentro do município. A cidade também contabiliza dois óbitos provocados pela doença neste ano e um caso importado de febre chikungunya.
De acordo com o informativo epidemiológico da SMS, os bairros com maior número de ocorrências por 100 mil habitantes são Passo das Pedras, Jardim Itu, Jardim Floresta, Jardim Sabará e Morro Santana. Os dados ainda podem passar por atualização, conforme os registros são validados.
A dengue permanece como a principal arbovirose em circulação na cidade. A Capital registra 15.224 notificações de casos suspeitos e a circulação simultânea de três dos quatro sorotipos do vírus: DENV1, DENV2 e DENV3. A presença do sorotipo DENV-3, não identificado nos últimos anos na cidade, preocupa autoridades por aumentar o risco de casos graves.
Casos graves e letalidade em alta
Os dois óbitos registrados em 2025 ocorreram em mulheres com comorbidades. O segundo caso, confirmado nesta semana, envolveu uma paciente de 72 anos, moradora do bairro Jardim Itu. Ela começou a apresentar sintomas em 20 de março, internou no dia 24 e faleceu no dia 31. O exame de dengue deu positivo no hospital e teve confirmação pelo Lacen (Laboratório Central do Estado).
No entanto, apesar da redução no número de casos confirmados em relação ao mesmo período de 2024, a circulação do DENV-3 e o aumento da taxa de letalidade preocupam. Sintomas como febre, dor de cabeça e dores no corpo continuam os mais relatados por quem contraiu dengue.
Ações que evitam a dengue
- Evite água parada em qualquer recipiente.
- Descarte o lixo corretamente.
- Mantenha caixas d’água e lixeiras bem tampadas.
- Limpe calhas e coloque telas nos ralos.
- Trate adequadamente a água de piscinas.
- Evite acúmulo de água em piscinas plásticas e brinquedos.