ORIENTAÇÃO

Cardiologista orienta cuidados para evitar os riscos de infarto no frio

Medidas simples também podem ser tomadas durante o período de frio, de acordo com o cardiologista.

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

As temperaturas caíram no início dessa semana em grande parte da Região Sul do Brasil e o frio pode aumentar em até 30% o risco de infarto, segundo dados do Instituto Nacional de Cardiologia, principalmente entre pessoas mais idosas e em quem apresenta fatores de risco.

Daí a necessidade de cuidar sempre do coração. Especialista no assunto, o médico cardiologista Marco Miguita orienta o que fazer para evitar e minimizar o risco de problemas cardiológicos e períodos como esse. Manter uma rotina de vida com exercícios físicos e alimentação saudável contribui para isso.

“A rotina saudável que as pessoas mantêm ao longo do ano ajudam a evitar problemas no coração quando chega a época de temperaturas mais baixas. Por isso, é sempre importante fazer exercícios regularmente e equilibrar a alimentação”, orienta o médico.

De acordo com ele, manter hábitos saudáveis significa, além de praticar atividade física, alimentar-se de maneira correta, com uma dieta que incluir o consumo de frutas, verduras e legumes. “Tomar bastante água também é importante para ajudar a manter a saúde”, ressalta o cardiologista.

Medidas simples também podem ser tomadas, de acordo com Miguita. Entre elas, evitar permanecer em ambientes fechados e com muita aglomeração.

“Isso pode potencializar o risco de gripes e infecções, por isso, senão for possível evitar estar em ambientes assim, por causa do trabalho, por exemplo, o ideal é a utilização de máscaras de proteção individual”, afirma.

Além disso, ao sair de casa com temperaturas baixas, é preciso estar preparado e agasalhar o corpo, utilizando blusas e outros agasalhos.

O médico alerta ainda que hipertensos, pessoas com diabetes e obesidade e fumantes devem tomar cuidados redobrados porque estão entre as pessoas com o maior risco.

Além disso, entre os idosos o risco pode ser ainda maior e esse público precisa ficar atento. “Não se pode deixar um idoso sem agasalho. Além disso, é fundamental observar o consumo de líquido na faixa etária após os 60 anos, porque as pessoas não tomam água porque não têm sede, mas é importante ingerir líquidos”, ressalta.