Depois de Sinimbu (clique aqui se fosse não leu), a gente vai relatar um pouquinho sobre Rio Pardo, uma cidade para resgatar o passado. É muito bom poder caminhar pelas ruas de Rio Pardo e ver um cenário antigo, ver que a nossa história ainda está viva. Sim, quando a gente fala em caminhar é caminhar mesmo (chega a gastar os calçados… hahahha).
O que encanta em Rio Pardo são os casarões, do tempo que o Brasil ainda não era república. Falando nisso… tem a Rua da Ladeira, ela foi uma das primeiras ruas pavimentadas no Rio Grande do Sul. O local está bem preservado, a gente se sente no passado (fica imaginando como era na época).
Nossa aventura pela cidade começou na Rua da Ladeira e depois disso caminhamos para poder observar mais os casarões antigos. Em alguns lugares a gente dava um jeitinho de espiar por dentro (ainda mais sabendo que os casarões têm uma história por trás). Bah até casas abandonas chamam atenção, são excelentes para tirar fotos (a gente gosta de aproveitar os detalhes). E lá, por ter tantas casas antigas, com as madeiras da época ainda, dá pra sentir o cheiro de “antiguidade” no ar.
O que chama atenção são as igrejas. Elas foram construídas por fazendeiros e cada uma tem sua história (tem umas bem cabeludas). Bah como a gente caminhou para conhecer as igrejas da cidade. Mas a gente é assim… na hora não sente nada só fica encantado com as coisas (ainda mais fazendo zoeira pelas ruas… hahaha).
Mas nós quando notamos que estamos cansados procuramos o bom e velho café, nossa fonte de energia (mentira dois viciados em café…kkkk). Ou seja caminhamos por Rio Pardo atrás de café também (não tem lugar que gente vai e não procura um lugar bom pra tomar café). Bah e café que nós tomamos foi o CAFÉ! Muito bom mesmo (foi café com torta fria).
E depois, com as energias renovadas, a gente foi em um lugar que é muito falado quando o assunto é Rio Pardo: a estação de trem. O lugar meio que lembra aqueles filmes de faroeste, uma pena que tá meio abandonado o local. Mas vale muito ir conhecer também.
O curioso que o nome da cidade é Rio Pardo, mas ela foi fundada nas margens do Rio Jacuí. E aí começou a nossa segunda parte do passeio, mudou o cheiro de “antiguidade” para peixe, e não à toa, pois ali nas margens do rio acontece a famosa Festa do Peixe da cidade.
O Forte Jesus Maria José, fica agora na atual estação de saneamento da cidade. Há canhões da época, posicionados em direção ao rio, simulando como era na antiguidade, e também um mapa de como era o forte nos tempos em que ele servia de proteção da cidade. Uma pena só não ter a vista para o Rio, a mata esconde a encosta, o forte claro e bem mais alto.
Logo abaixo ao forte, atravessando a rua, tem a praia dos ingazeiros, famosa pelo Restaurante Costaneira, um restaurante flutuante onde você come o melhor filé de traíra da região (no verão é disputado, da fila de espera). Depois de darmos uma volta pro ali fomos contemplados com um pôr-do-sol de tirar o fôlego, com muitas cores! E assim foi o nosso passeio, uma tarde gostosa de muita história pelas ruas da cidade!