
A Polícia Civil do RS, por intermédio do Departamento Estadual de Investigações Criminais, comunicou, na manhã desta segunda-feira (22), o fim de um sequestro que durava desde a madrugada de sábado (20). O fato ocorreu no município de Não-Me-Toque, no Norte do RS, e terminou nesta madrugada. A vítima é o empresário e vice-prefeito da cidade Gilson Trennepohl.
O sequestro acabou após a vítima conseguir sair de uma região de mata no município de Marau e avistar uma viatura da Brigada Militar. Trennepohl conseguiu se desvencilhar dos sequestrados e obter ajuda. Em seguida, a Polícia Civil o encaminhou para encontro dos familiares.
Momentos antes, na tarde de domingo (21), um suspeito foi abordado em um Posto de Gasolina, em Marau, pela BM-RS. O fato ocorreu por iniciativa de moradores da região, que acharam suspeito um imóvel na cidade, antes ocupado por eles. O suspeito foi, então, autuada em flagrante pela prática do crime de extorsão mediante sequestro.
A vítima de sequestro foi retirada do seu cativeiro inicial e os criminosos seguiram em fuga, abandonando um veículo e o incendiando. Dali permaneceram na região de mata e os contatos de extorsão continuavam a ser praticados até o fim do sequestro.
A Brigada Militar mantém, por fim, cerco na região onde a vítima foi encontrada. Além disso, a Polícia Civil continua desenvolvendo atos de polícia investigativa sobre o caso. Qualquer informação poderá ser repassada para o telefone 0800-510-2828.
Trabalho das autoridades
A Polícia Civil explicou que equipes de diversas unidades atuaram no caso, com apoio de outras instituições da segurança, empregando o efetivo especializado na gestão de casos dessa natureza.
“Explica-se que, em casos dessa natureza, a compartimentação da ocorrência é determinante para a solução da crise e a preservação da integridade física da vítima em cativeiro, além do respeito à família vítima de extorsão”, disse a Polícia Civil.
Assim, as autoridades estabeleceram também um Gabinete de Crise, junto à Delegacia de Marau, na madrugada, sendo os fatos devidamente expostos aos demais envolvidos e estratégias traçadas.
A Polícia Civil sinalizou onde o cerco da Brigada Militar poderia ocorrer, “tudo com base em elementos técnicos obtidos durante a investigação”, nas palavras da Polícia Civil.
Em respeito a decisão da família da vítima e em virtude de diligências em andamento, outros dados serão devidamente preservados.
Seu negócio no Agora RS!
Fale com nosso time comercial e descubra como veicular campanhas de alto impacto, personalizadas para o seu público.
