TRÁFICO DE DROGAS

Polícia Civil deflagra segunda fase da Operação White Box

Ao todo, a ofensiva prendeu 18 pessoas e apreendeu drogas, celulares e veículos. Ações ocorreram em oito cidades

A partir da operação, a Polícia Civil considerou ter obstruído todo o funcionamento do grupo - Foto: Polícia Civil/DIvulgação
A partir da operação, a Polícia Civil considerou ter obstruído todo o funcionamento do grupo - Foto: Polícia Civil/DIvulgação

A Polícia Civil deflagrou, na manhã desta quarta-feira (26), a segunda fase da Operação White Box. O objetivo é combater um grupo de narcotraficantes que atua na região de Canoas, na Região Metropolitana. Ao todo, a ofensiva prendeu 18 pessoas e apreendeu drogas, celulares e veículos.

Aproximadamente 200 agentes da Polícia Civil gaúcha, além de policiais civis do Estado do Rio de Janeiro, cumpriram 99 ordens judiciais em oito cidades. São elas: Canoas, Gravataí, Esteio, Montenegro, Arroio dos Ratos, Torres, Cidreira e Cachoeirinha. Dentre as ordens judiciais, estão 22 prisões preventivas, 38 mandados de busca e apreensão, 18 apreensões de veículos e 21 bloqueios de contas bancárias.

Investigação

Conforme a investigação, durante o ano de 2023, a Polícia Civil prendeu diversas pessoas, desmantelou alguns laboratórios de preparação de cocaína, culminando, em dezembro do mesmo ano, com a execução da primeira fase da operação. Na oportunidade, 14 pessoas foram presas e houve a apreensão de drogas, insumos, armas de fogo e veículos.

As investigações continuaram e, com base na análise de todos os dados obtidos (documentos, depoimentos, análise de telefones celulares apreendidos, entre outros), a ofensiva identificou diversos outros indivíduos como autores dos crimes. Entre eles: tráfico de drogas e associação para o tráfico.

A operação qualificou e indicou a participou desde os entregadores, até os responsáveis pela movimentação financeira do grupo. A partir disso, houve representação pelas prisões preventivas e apreensões de bens advindos da traficância.

Para o Delegado Gustavo Bermudes, a fase de hoje representa o aniquilamento do grupo criminoso. Isso porque a ação resultou no encarceramento de todos os indivíduos que se associaram para o narcotráfico local.

Ações em meio à enchente

Já o Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana/Canoas, Delegado Cristiano Reschke, destacou a retomada das ações especializadas após período mais crítico da catástrofe climática em Canoas.

“Apesar de estarmos desde o início da enchente atuando nas causas humanitárias, nos resgates, nos abrigos, na garantia da lei e da ordem pública de forma ostensiva, a Polícia Civil está atenta e continua apurando e reprimindo, com inteligência e integração de dados, as ações do crime organizado”, disse.

Por fim, a Polícia Civil prevê que, a partir dessa operação, se inaugura um novo período de intensificação de investigações qualificadas. Assim, estas visam desmantelar e descapitalizar esses grupos criminosos, especialmente voltados ao tráfico de drogas e delitos patrimoniais.”