OPERAÇÃO RIFA$

Influenciadores gaúchos são alvo do MP-RS por fraude e lavagem de dinheiro

A ação os investiga por lavar cerca de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais ilegais e realizar possíveis fraudes nas redes sociais

Foto: MP-RS/Divulgação
Foto: MP-RS/Divulgação

O MP-RS (Ministério Público do Rio Grande do Sul) deflagrou, nesta sexta-feira (12), uma operação contra um casal de influenciadores digitais gaúchos. A ação os investiga por lavar cerca de R$ 2 milhões após a promoção de rifas virtuais ilegais e realizar possíveis fraudes nas redes sociais. Conforme GZH, um dos investigados é o influenciador digital Nego Di.

A Operação Rifa$ ocorre por meio do GAECO (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e da Promotoria de Justiça Especializada Criminal de Porto Alegre. A ofensiva cumpre mandados de busca e apreensão no litoral catarinense.

A operação busca mais provas relacionadas à lavagem de dinheiro decorrente da promoção de rifas ilegais. As premiações eram em dinheiro e envolvia bens de alto valor, que não teriam sido entregues às vítimas. No entanto, outra meta do MP-RS é coibir a lavagem de capitais realizada pelos criminosos. O MP-RS suspeita de uso de documento falso nas redes sociais.

O promotor de Justiça Flávio Duarte, responsável pela investigação, destaca que a operação apreendeu dois veículos de luxo, além de munição e uma arma de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. Devido ao armamento encontrado, a ofensiva prendeu a influenciadora digital em flagrante.

Por fim, segundo o promotor, o objetivo das buscas também é recolher documentos, mídias sociais, celulares, entre outros. O objetivo é ter uma dimensão exata dos crimes e valores. Assim, Flávio Duarte também obteve da Justiça o bloqueio de valores, além da indisponibilidade de bens dos investigados e de terceiros vinculados aos fatos apurados. A Operação Rifa$ conta também como apoio da promotora de Justiça Maristela Schneider.

Na operação, agentes do 1º Núcleo Regional do GAECO — Capital — e do 2º Núcleo — Metropolitana — contaram com o apoio do GAECO do Ministério Público de Santa Catarina.

Imagens da operação