REFORÇO NO EFETIVO

Força Nacional passa a atuar na segurança de abrigos no RS

O emprego na tropa foi determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski.

Crédito: Ministério da Justiça / Divulgação
Crédito: Ministério da Justiça / Divulgação

Os abrigos para os atingidos pela cheia no Rio Grande do Sul vão ter policiamento reforçado. A FNSP (Força Nacional de Segurança Pública) vai ser empregada na segurança do locais de acolhimento.

O emprego na tropa foi determinado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. O efetivo da corporação no Estado chegará a 300 até a próxima semana.

Os agentes da Força Nacional estão colaborando com o Corpo de Bombeiros em operações de salvamento nas cidades de São Leopoldo e Canoas. Eles também oferecem apoio ao policiamento ostensivo em cidades como Porto Alegre e Nova Santa Rita.

Conforme o Ministério da Justiça e Segurança Pública, neste momento, as operações estão focadas no patrulhamento e salvamento embarcados e reconhecimento terrestre. Os agentes também prestam apoio à Brigada Militar e ao Corpo de Bombeiros, além de realizar abordagens terrestres e aquáticas para resgate de pessoas e animais ilhados.

Além disso, equipes de polícia técnico-científica tem atuado diretamente na identificação de vítimas. Os agentes atuam por meio da coordenação da Identificação de Vítimas de Desastres e no auxílio ao Departamento Médico-Legal, visando ampliar a capacidade de prestação de serviço desse órgão.

Policiais militares na segurança

O ingresso da tropa da Força Nacional na segurança de abrigos reforça a atuação da Brigada Militar. A corporação tem atuado para manter a ordem pública nos ambientes de acolhimento.

Militares que foram designados pelo Programa Mais Efetivo começam a ser empregados, a partir de segunda-feira (13), na segurança dos abrigos espalhados pelo estado.

Conforme a BM, as ações de segurança ocorrem “ininterruptamente, por meio de patrulhamento e operações ostensivas e repressivas nos municípios mais fragilizados pelos eventos climáticos com o objetivo de reprimir qualquer tipo de crime”.

Mutirão

Os agentes federais – que consideram ainda agentes da PF (Polícia Federal), PRF (Polícia Rodoviária Federal) e FPF (Força Penal Federal) atuam nas áreas atingidas pelas enchentes com cinco helicópteros, 21 embarcações de resgate e 18 botes. Ao todo, são mais de 1.000 servidores federal atuando na resposta à crise, conforme o Governo Federal.