Rio Grande do Sul - O CPERS-Sindicato solicitou a suspensão das aulas presenciais nos próximos dias. O pedido tem em vista a previsão das altas temperaturas em meio à onda de calor que atinge o RS até quarta-feira (26).
A solicitação se deu via ofício à Seduc (Secretaria Estadual de Educação). Além da suspensão, o sindicato cobrou ações para garantir a segurança de toda a comunidade escolar e pediu uma reunião com a Seduc para exigir soluções imediatas às demandas relacionadas à estrutura das escolas.
O CPERS-Sindicato representa cerca de 80 mil professores(as), funcionários(as) de escola e especialistas da rede estadual de todo o RS.
“Como a própria secretária admitiu recentemente em entrevista, a maioria das escolas do Rio Grande do Sul não possui infraestrutura adequada para enfrentar eventos climáticos extremos. Diante dessa realidade, é urgente que o governo Eduardo Leite (PSDB) reconheça o problema e apresente soluções efetivas para garantir condições dignas nas instituições de ensino”, disse o sindicato em comunicado.
O que disse a Seduc
A Seduc reforçou para as CREs (Coordenadorias Regionais de Educação) uma série de orientações sobre as medidas de prevenção nas escolas estaduais. O documento prevê a possibilidade de antecipar ou adiar o horário de entrada e saída para evitar os momentos mais quentes do dia.
As atividades físicas também devem ser substituídas. Para as Escolas Técnicas que realizam práticas pedagógicas em ambiente externo, a recomendação é evitar os horários de pico de calor e reorganizar o formato das aulas.
“Essa repetição das altas temperaturas comprova que não adianta suspender aulas. Estamos vivendo um contexto de extremos climáticos e não adianta imaginar que será apenas uma semana. Felizmente temos a condição de nos anteciparmos”, destacou a secretária da Educação, Raquel Teixeira.
Recomendações da Seduc às CREs
- A ampliação do acesso à hidratação
- Adaptação do cardápio da merenda escolar
- Reorganização das atividades ao ar livre, priorizando espaços cobertos e ventilados