O governo federal, por meio da Defesa Civil Nacional, emitiu uma advertência para o risco de temporais no Rio Grande do Sul entre terça-feira (12) e quinta-feira (14). Conforme o alerta, há risco de inundações, vendavais, descargas elétricas e queda de granizo. O risco é maior em 97 municípios da região Centro-Sul do Estado.
Os modelos meteorológicos de previsão do tempo estão apontando para precipitações na faixa de 200 milímetros de chuva nas próximas 72 horas, podendo chegar a até 300 milímetros. O motivo é a formação de uma frente fria, associada a um ciclone extratropical. Áreas já atingidas pela chuva forte da semana passada podem ser novamente afetadas. No entanto, a incidência deve ser maior nas áreas onde há estiagem, sobretudo na região de fronteira com o Uruguai.
Por causa dos riscos, as agências federais, como a Defesa Civil Nacional, o Cenad (Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos de Desastres) e o MIDR (Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional) avisaram todos os 97 municípios dentro da área de risco (veja no mapa abaixo). Uma reunião também foi realizada para alinhamento de ações e deixar equipes preparadas para pronta resposta em caso de desastre natural.
Confira abaixo os municípios que estão na área de risco:
Articulação federal
O ministro Waldez Góes destacou que o Governo Federal, por meio do MIDR, vem tomando todas as providências necessárias para mitigar os possíveis danos causados pelo desastre e preservar mais vidas. “Estamos em campo, por meio do Grupo de Apoio a Desastres. Nós já alertamos as agências federais para que permaneçam com a atuação constante nos próximos dias, uma vez que podemos ter esse impacto de chuva severa na região. Precisamos estar com todo o Governo Federal em capacidade de prontidão para atender a população”, afirmou Waldez Góes. “Além disso, todos os municípios que integram a área de risco estão cientes”, completou.
Góes ressaltou, ainda, a importância de União, estados e municípios trabalharem de forma integrada para aprimorar as ações de prevenção e de atendimento à população. “A situação que estamos enfrentando requer não só que enviemos alertas, mas que haja todo o cuidado e mobilização do Governo Federal, por meio da Defesa Civil Nacional, e também dos estados e municípios para que os desastres naturais impactem o menos possível a vida do cidadão brasileiro”, afirmou o ministro.