REAJUSTE SALGADO

Conta de luz da CEEE vai ficar até 21,7% mais cara

ANEEL aprovou aumento que passa a valer em 22 de novembro e impacta quase 2 milhões de consumidores gaúchos.

Crédito: Fernando C. Vieira/CEEE (arquivo)
Crédito: Fernando C. Vieira/CEEE (arquivo)

A ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou, nesta terça-feira (18), o Reajuste Tarifário Anual de 2025 da CEEE-D (Companhia Estadual de Distribuição de Energia Elétrica). A distribuidora, com sede em Porto Alegre, atende cerca de 1,99 milhão de unidades consumidoras no Rio Grande do Sul. Os novos valores entram em vigor em 22 de novembro.

Para consumidores residenciais (classe B1), o aumento será de 21,76%. Na média, as tarifas de baixa tensão terão elevação de 21,82%, enquanto as de alta tensão subirão 12,36%, resultando em efeito médio global de 19,53% para a base de clientes da distribuidora.

Conforme a ANEEL, os principais fatores que pressionaram o reajuste são os custos de distribuição, transporte e compra de energia, além dos encargos setoriais que financiam políticas públicas definidas por leis e decretos federais.

Diferença entre revisão e reajuste tarifário

A agência explica que dois processos compõem a regulação periódica das tarifas: a RTP (Revisão Tarifária Periódica) e o RTA (Reajuste Tarifário Anual). A RTP, mais complexa, redefine o custo eficiente da distribuição (Parcela B), as metas de qualidade e perdas, além dos componentes do Fator X. Já o RTA ocorre nos anos em que não há revisão e atualiza a Parcela B com base no índice inflacionário previsto em contrato (IGP-M ou IPCA), descontado o Fator X.

Em ambos os modelos, custos de transmissão, compra de energia e encargos setoriais são repassados ao consumidor final.

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