APÓS ENCHENTES

CEEE Equatorial retoma ações de fiscalização no combate a furto de energia

Trabalho é realizado em parceria com a Polícia Civil e Brigada Militar

Foto: Divulgação/CEEE Equatorial
Foto: Divulgação/CEEE Equatorial

Depois de direcionar toda sua força de trabalho para atuar nas ações referentes à calamidade que assolou o Estado desde maio, a CEEE Equatorial retomou neste mês a fiscalização e combate ao furto de energia na sua área de concessão.

O trabalho acontece em parceria com a Polícia Civil e Brigada Militar. Isso porque se trata de um crime tipificado no Artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Nesta segunda-feira (12), a operação ocorreu em uma escola particular, em Porto Alegre. Na semana passada, a ofensiva detectou o problema em uma oficina mecânica.

De acordo com o Executivo de Recuperação de Energia da CEEE Equatorial, Sidney Ângelo Simões da Costa, as ações de combate ao furto ocorrem rotineiramente em unidades industriais, comerciais e residenciais. “Este é um trabalho contínuo da equipe de fiscalização da CEEE Equatorial para garantir a capacidade de investimentos em expansão e melhoria do sistema elétrico”, relata o executivo.

Desde 2021

A Distribuidora realizou mais de 500 mil inspeções desde julho de 2021, quando o Grupo Equatorial Energia assumiu a gestão da distribuidora. Desde então, 144 pessoas foram presas a partir desta ofensiva.

“Essa parceria com a CEEE Equatorial é fundamental para que gere resultados tanto para a empresa quando para a sociedade. Em conjunto, conseguimos ter mais agilidade para identificar e atuar em flagrantes”, afirma o chefe de investigação da 4a Delegacia de Polícia de Porto Alegre e membro da Força-Tarefa Fios e Cabos, da Secretaria de Segurança Pública em Porto Alegre, Comissário Raldi.

Impactos

O furto de energia vai além do prejuízo financeiro para a companhia: os impactos também afetam a sociedade gaúcha em diversos níveis. A perda da arrecadação destes impostos pelos governos deixam de ser revertidos em investimentos na educação, saúde, segurança e infra-estrutura. Na economia, gera uma concorrência desleal. “Sem contar que isso gera um aumento na tarifa, uma vez que todos acabam pagando pelos fraudadores”, pontua Simões.

A ação representa ainda melhora da qualidade da energia recebida e queda nos riscos de acidentes com energia elétrica.