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Vigilância Sanitária interdita fábrica de picolés suspeita de provocar intoxicação alimentar

Cerca de 300 pessoas em sete cidades relataram náuseas, dor abdominal, vômitos e diarreia.

O CEVS (Centro Estadual de Vigilância em Saúde) e a Secretaria da Saúde interditaram uma fábrica de picolés. A marca é suspeita ter causado um surto de intoxicação alimentar registrado em cidades do Litoral Norte e Serra do Rio Grande do Sul.

Cerca de 300 pessoas em sete cidades relataram náuseas, dor abdominal, vômitos e diarreia. Cerca de 80% dos pacientes são crianças. Hipóteses como contaminação da água tratada e contágio por coronavírus foram descartadas.

Uma parcela dos pacientes relatou que comeu picolés e a Vigilância chegou até a marca Frutibom. Os picolés estavam sendo vendidos, conforme relato das pessoas, por vendedores ambulantes. Amostras dos produtos foram recolhidas e encaminhadas para a realização de análises no Lacen (Laboratório Central do Estado).

A principal suspeita é que a água usada nos picolés da indústria, que fica em Sapiranga, no Vale do Sinos, estivesse contaminada. A empresa teve a interdição cautelar de todos os lotes da marca de gelados comestíveis. A Secretaria da Saúde recomenda que não haja o consumo dos produtos e que eles sejam mantidos guardados, de preferência distante do alcance de crianças.

Os primeiros casos ocorreram no município de Xangri-lá. Mas também há registro de casos em cidades como Cidreira, Imbé, Torres, Sapiranga, Gramado e Canela.

Quem teve mal estar após o consumo dos produtos da marca devem contatar a Vigilância em Saúde. O CEVS também disponibilizou o telefone 150, caso necessário. A Vigilância Sanitária recomenda que quem tiver os sintomas procure atendimento médico.

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