A campanha nacional de vacinação contra a gripe começa nesta segunda-feira (10). As vacinas são produzidas pelo Instituto Butantan e protegem contra complicações causadas pelas cepas de vírus Influenza “A” H1N1 e H3N2 e “B”.
As doses podem ser aplicadas junto de outras vacinas do calendário oficial do Programa Nacional de Imunizações ou de medicamentos. Para adultos, o esquema é de dose única anual. Crianças abaixo dos 9 anos de idade, se estiverem fazendo a imunização para a gripe pela primeira vez, fazem duas doses, com intervalo de quatro semanas entre elas.
A meta é vacinar 90% dos grupos prioritários das crianças, gestantes, puérperas, pessoas com 60 anos ou mais, povos indígenas, professores e trabalhadores da saúde. No entanto, em algumas cidades, haverá escalonamento da imunização. Grupos mais vulneráveis – como idosos – poderão receber a vacina antes dos demais.
É o caso de Porto Alegre, onde a aplicação ficou restrita a idosos com 60 anos ou mais. A Prefeitura de Porto Alegre alega que recebeu baixo quantitativo de doses e que pretende ampliar a imunização quando receber mais lotes das vacinas.
Manter cobertura vacinal é desafio
O Rio Grande do Sul – assim como os demais Estados – tem registrado uma diminuição na procura pela vacina contra a gripe influenza. Nos último cinco anos, apenas em 2020 foi alcançada a meta de ao menos 90% de cobertura, sendo que o ano passado foi o de menor índice na série histórica.
A vacinação contra a Influenza é importante. O vírus sofre mutações todos os anos e, por isso, é necessário refazer a imunização. A doença é uma infecção viral aguda, que afeta o sistema respiratório e é de alta transmissibilidade.