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Trensurb protocola ação judicial para impedir greve de metroviários nesta terça-feira

Empresa vê abuso na proposta de greve. Paralisação de serviços, convocada pelo Sindimetrô, está marcada para ocorrer entre 5h e 7h da manhã desta terça-feira

A direção da Trensurb protocolou uma ação judicial para impedir a paralisação convocada pelo Sindimetrô/RS (Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transporte Metroviário e Conexas do RS). O protesto ocorre pela imunização dos trabalhadores do transporte coletivo e está previsto para ocorrer das 5h às 7h desta terça-feira (20). Conforme o sindicato, as estações vão ficar fechadas durante este horário.

Ainda não há definição da Justiça sobre a audiência de conciliação entre metroviários e a diretoria da Trensurb. Também não há definição se a paralisação vai, de fato, ocorrer.

No pedido de intermediação da justiça, a direção da Trensurb vê abuso na proposta de greve e, no documento, reafirmou a essencialidade do serviço de trens. Já o Sindimetrô/RS defende que, além dos ferroviários e dos rodoviários, todas as pessoas que precisam se deslocar até o trabalho, sejam vacinadas imediatamente.

A Trensurb cita o uso do metrô por pacientes prestadores de serviços que precisam ir até os hospitais. No documento a empresa registra, ainda, que “o transporte coletivo executado pela empresa está entre os serviços essenciais e não pode fiar à mercê de uma paralisação total em sua operação, ainda que por período de duas horas, pois tal situação causará prejuízos e transtornos irreparáveis à população”.

Por outro lado, os sindicalistas reclamam que, em março, propuseram à direção da Trensurb, que negociasse com o governo estadual a antecipação da vacinação dos metroviários. A Trensurb não teria respondido o contato.

Para impedir a greve, a empresa gestora do metrô requer a aplicação de multa no valor de R$ 500 mil. O motivo é “a gravidade das condutas ilícitas que eventualmente venham a ser praticadas pela entidade”. O documento também cita “a grandeza e importância do momento de crise frente à pandemia do novo coronavírus e a prática abusiva em relação ao direito de greve sem amparo legal”.