Já disse um crítico que a importância de uma banda se mede pela quantidade e qualidade de músicas “indispensáveis” que acabaram ficando de fora do repertório de seu show.
Com quase 30 anos de contribuições para as festas, os romances e para a vida dos brasileiros, o Skank já ouviu muito que “faltou esta” e “faltou aquela”.
Pois na “Turnê da Despedida”, que vem celebrando a história da banda antes de sua separação por tempo indeterminado, o desafio é encaixar em um mesmo roteiro tudo o que esses artistas já deixaram gravado no coração do público desde o comecinho dos anos 1990.
Nos dias 25, 26 e 27 de novembro, a banda se apresenta em Porto Alegre, no Araújo Vianna. Os ingressos estão à venda aqui.
A separação do Skank é uma forma de colocar um ponto final (ou um ponto-e-vírgula) em uma carreira iniciada na curva entre a moda do rock brasileiro dos anos 1980.
De lá pra cá, foram tempos de turnês internacionais, hits no mercado latino e a confiança para arriscar a mudança que viria nos anos seguintes: canções mais melódicas, com mais violões e guitarras e climas psicodélicos.
Em meio a momentos tão diferentes, algumas características continuavam: os sucessos na boca do público, as canções na vida das pessoas, os grandes shows pra lavar a alma e a coerência com sua própria história, de olhar para frente e encarar os desafios.
É essa coerência que levou Samuel, Lelo, Henrique e Haroldo a dependurar as chuteiras por hora e buscar desafios em outros territórios.
A turnê de despedida é a versão da banda para aqueles jogos em que os craques do futebol juntam os amigos, em um clima incrível de festa e gratidão.