O presidente do Sindha (Sindicato de Hospedagem e Alimentação de POA e Região), Henry Chmelnitsky, fez duras críticas ao decreto que permitiu a retomada das atividades de alguns setores. Bares e restaurantes ficaram de fora dos estabelecimentos liberados para voltarem a atuar após a expansão, por mais 30 dias, do decreto de isolamento social.
“Neste primeiro de maio nós empreendedores – ao lado de nossos colaboradores – não temos o que comemorar. As demissões só aumentam”, disparou. Segundo ele, conforme a última pesquisa o índice de demissões ultrapassava a marca de 25%.
“O Sindha tem usado todas as ferramentas possíveis visando minimizar o desemprego, apesar dos dados fornecidos pelo Estado e pelo Município de Porto Alegre, referente ao coronavírus, serem positivos fruto da política implantada. Neste caso, o Sindicato sempre esteve alinhado pensando no bem-estar da sociedade”, ressaltou em nota.
Mas para Chmelnitsky, a renovação por mais trinta dias do Decreto 20534 contempla apenas uma parcela dos microempreendedores e microempresários. “A grande pergunta que se faz é por quê? Qual a justificativa? Estas categorias são iguais, empregam e recebem as mesmas quantidades de clientes”, exclamou.
“O Sindha já entregou ao prefeito Nelson Marchezan Jr protocolos suficientemente fortes e rígidos que darão segurança a todos. Por isso, o presidente que representa a categoria reafirma que não pode concordar com a insensibilidade frente ao setor”, conclui o presidente do Sindha.