CONTRA IMPETUM

Seis são presos em operação contra homicídios e crime organizado

Operação é uma reação a um episódio em que um indivíduo efetuou diversos disparos de arma de fogo em direção a policiais civis

 

Foto: Polícia Civil/Divulgação

A Polícia Civil e a Brigada Militar deflagraram uma operação, na manhã desta quarta-feira (2), para combater homicídios e o crime organizado. As ações da “Operação Contra Impetum” foram desencadeadas em Porto Alegre, Alvorada, Nova Santa Rita e Estância Velha.

Ao todo, na operação de hoje, foram cumpridas 27 ordens judiciais. Até a última atualização (9h39), seis pessoas haviam sido presas. Foram apreendidos ainda 4 armas, munições, dinheiro e câmeras de segurança.

Segundo a 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios e Proteção à Pessoa/DHPP, a operação foi uma reação a fatos que ocorreram em 19 de julho de 2023, quando um indivíduo efetuou diversos disparos de arma de fogo em direção a policiais civis, realizando tentativa de homicídio qualificado.

Segundo a investigação, ele pertence a uma organização criminosa atuante na Zona Norte de Porto Alegre, com origens na Zona Leste. A operação visa responsabilizar o crime organizado pelos atos contra os policiais civis.

Com sua ação, segundo a Polícia Civil, o indivíduo colocou em risco, além dos policiais, vários populares, pois o crime foi praticado por volta de 16h em uma rua movimentada do Rubem Berta, próxima a um supermercado e a uma praça em que crianças e adolescentes brincavam.

Os tiros acertaram uma viatura da Polícia Civil – com policiais dentro – três carros de populares, residências, além de um mercado, para o qual o indivíduo correu para se abrigar e continuar sua conduta delitiva. O suspeito acabou contido, e faleceu após ser socorrido pelo SAMU.

Outras pessoas não ficaram feridas. A operação também busca a coleta de elementos que auxiliarão na elucidação de ao menos quatro inquéritos de homicídios que estão em tramitação da 3ª Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.

Conforme o DHPP (Diretor do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), “nesse caso, em específico, os líderes serão investigados e punidos com prisão, lavagem de dinheiro, revista em presídio e transferências para presídios de segurança máxima por terem autorizado tal ato contra policiais civis”, ressalta.